Garabi geraria 15 mil empregos |
Durante a visita da presidente da República, Dilma Rousseff à Argentina, ela sinalizou avanços na perspectiva da obra que deverá gerar 15 mil empregos e consumirá dois bilhões de dólares em investimentos.
Os governos do Brasil e da Argentina firmaram vários acordos durante o encontro da semana passad em Buenos Aires, com Cristina Kirchner, e vários ministros. Um diz respeito à região, especificamente. Trata-se do memorando sobre bioenergia, firmando uma parceria para construção do complexo hidrelétrico de Garabi, entre a Província de Corrientes, na Argentina, e o estado do Rio Grande do Sul.
Segundo a presidente Dilma a expectativa é de que as obras para a construção da usina de Garabi comecem entre 2013 e 2014. “Nossa parte foi feita e eles (Argentina) vão contratar o estudo de viabilidade e pelos dados que vi estão pretendendo que Garabi seja construída no mais tardar entre 2013 e 2014”, afirmou.
Outra fonte informou que as autoridades demonstraram satisfação com o andamento do projeto com a finalização do estudo de inventário, assim como a definição dos eixos e cotas dos dois aproveitamentos hidrelétricos - Garabi (1.150 MW) e Panambi (1.050 MW), que ficarão, respectivamente nas cotas 89 e 130 no trecho compartilhado do rio.
Dilma e Christina instruíram as estatais - Eletrobras e Ebisa - a que intensifiquem os esforços para desenvolver os estudos de viabilidade técnico-econômicos e sócio-ambiental dos aproveitamentos, de modo a que, uma vez concluídos esses estudos e obtidas as autorizações pertinentes, realizem a licitação para as obras. A previsão é que o resultado da concorrência para contratação da empresa responsável pelos estudos saía em março e a adjudicação dos estudos de viabilidade aconteça no segundo trimestre deste ano.