Explosão gerou a liberação de espessa coluna de fumaça branca |
O reator 3 da nuclear central de Daiichi, em Fukushima, no nordeste do Japão, resistiu às duas explosões que ocorreram nesta segunda-feira, no horário local, gerando a liberação de espessa coluna de fumaça branca. A informação foi dada pela empresa operadora da usina, Tokyo Electric Power (Tepco), e confirmada pelo governo japonês. Diante das explosões, a Agência de Segurança Nuclear do Japão havia pedido que a população no entorno da usina permanecesse dentro de casa.
O governo japonês garantiu que há pouca chance de que esta nova explosão produza um vazamento. Ela ocorreu por acúmulo de hidrogênio, a mesma coisa do incidente registrado também Fukushima neste sábado e que provocou um vazamento. As informações são do Portal R7.
As pessoas já foram retiradas de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina e aquelas que podem ter se submetido a alguma espécie de contaminação - mais de uma centena de pessoas estão nesta condição - passaram por exames.
A usina de Fukushima sofreu danos em seu sistema de refrigeração após o terremoto de sexta-feira e água do mar vem sendo utilizada para resfriar a instalação.
Um novo terremoto foi sentido em Tóquio nesta segunda-feira (hora local) por volta das 10h (22h de domingo em Brasília), de uma magnitude de 6,2 graus segundo a agência meteorológica japonesa.
O Instituto Geológico dos Estados Unidos, por outro lado, aponta para um tremor de 5,1 na escala Richter neste horário e latitude. O mesmo órgão informa que houve, antes do alerta de tsunami, um tremor de 5 graus na escala Richter, aparentemente uma réplica do terremoto de sexta-feira.
Nove feridos
As duas explosões ocorridas nesta segunda-feira no prédio do reator 3 da central nuclear de Fukushima 1 deixaram nove pessoas feridas, informou a Tokyo Electric Power (Tepco).