As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar |
Após o grande volume de chuvas registrado no Estado ainda nos últimos dias de março, as condições meteorológicas voltaram a ser favoráveis para as atividades de campo, possibilitando aos agricultores a retomada dos trabalhos de colheita de forma mais intensa. Em pontos isolados, a queda de granizo, acompanhado de fortes ventos, provocou danos e prejuízos à infraestrutura dos municípios atingidos e perdas em algumas lavouras.
A colheita da safra 2011 de arroz segue de forma bastante intensa e adiantada no Rio Grande do Sul em relação aos anos anteriores. Os arrozeiros têm aproveitado o tempo seco e ensolarado verificado nos últimos dias, em especial nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, para finalizar o quanto antes a retirada do produto das lavouras. A colheita alcançou 70% do total cultivado no Estado, avançando 21% em relação à semana passada. A produção está acima das expectativas iniciais, apresentando muito boa qualidade no engenho. Caso as condições climáticas permaneçam favoráveis, a colheita do arroz deve ser finalizada em poucos dias.
O tempo seco também beneficiou a colheita da soja. Os produtores intensificaram os trabalhos de retirada do grão das lavouras, inclusive à noite, como forma de otimizar tempo e máquinas. Com isso, o percentual de área colhida saltou para 45%, contra os 28% registrados na semana anterior. A soja que permanece a campo apresenta um ótimo desenvolvimento. As produtividades médias, dependendo da região, se aproximam dos três mil quilos por hectare, com casos isolados de produtores alcançando produtividades superiores a 3.600 kg/ha.
Nesta última semana, alguns produtores retomaram a retirada do milho das lavouras, principalmente naquelas propriedades onde a colheita da soja já foi finalizada. Os trabalhos se encontram mais adiantados nas propriedades mecanizadas e de maior extensão, onde os produtores também se dedicam à cultura do trigo, que deverá ser plantada a partir de maio. Hoje, a colheita do milho totaliza 56% da área semeada, com 22% das lavouras em condições de serem colhidas. As produtividades obtidas ao longo dos últimos períodos permitem apontar para uma elevação da produção esperada.