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| Secretário Ivar Pavan conversou com dirigentes de cooperativas e recebeu documento ao final |
A plataforma das cooperativas da agricultura familiar e de economia solidária, das bases de serviço e dos territórios rurais do Rio Grande do Sul foram as temáticas abordadas no documento entregue, nesta segunda-feira (13), ao secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, por dirigentes de cooperativas gaúchas. Eles estiveram reunidos por cerca de duas horas, na sede da Secretaria, em Porto Alegre, onde apresentaram ao titular da pasta as causas e possíveis soluções para os problemas das cooperativas do Estado.
O material entregue foi elaborado com base em dois encontros realizados em maio pelas cooperativas, sendo o primeiro em Ijuí e o outro em Santo Ângelo. Pavan lembrou que todos os problemas apresentados já estão sendo analisados dentro de Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado para desenvolver políticas públicas para o cooperativismo gaúcho. "Todos os itens devem ter respostas dentro do GT e, até 18 de julho, uma proposta de ação vai ser apresentada ao governador Tarso Genro", explicou.
As cooperativas solicitam, entre outros pontos, acesso facilitado ao crédito, refinanciamento de dívidas, criação de um programa específico nos moldes do Fundopem/Agregar RS, isenção de ICMS nos programas de compras governamentais, renegociação de dívidas do ICMS das cooperativas e adesão imediata ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
Na área de gestão, a proposta das cooperativas é contratar uma equipe multidisciplinar para qualificar técnicos das bases de serviço, dirigentes e cooperados. O secretário esclareceu que o Governo vai implantar políticas de incentivo às cooperativas, mas a contrapartida vai ser a gestão transparente. "Não vamos interferir na gestão, mas, se as cooperativas vão ter dinheiro público, vai ter que haver transparência nas contas".
O deputado federal Elvino Bohn Gass participou da reunião e, ao comentar sobre o tema gestão, destacou que já existem profissionais de empresas públicas, como a Emater, e universidades aptos a dar acompanhamento na gestão das cooperativas. "Isso é possível fazer já, mesmo antes da aprovação do trabalho do GT, basta afinarmos as parcerias", afirmou.
Texto e foto: Roger da Rosa
Edição: Redação Secom
