07 junho 2011

Senadora Gleisi Hoffman é a nova chefe da Casa Civil, confirma Planalto

Ministra é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo
Foto:Wlademir Rodrigues, Agência Senado
A presidenta Dilma Rousseff convidou a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) para ocupar a Casa Civil no lugar de Antonio Palocci, que deixou o cargo na tarde desta terça-feira. A informação foi confirmada no início da noite pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é filiada ao partido desde 1989. Em 2002, compôs a equipe de transição do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e assumiu a presidência do PT no Paraná em 2008.
Gleisi disputou uma vaga para o Senado em 2006 e concorreu à prefeitura de Curitiba em 2008, mas só no ano passado conquistou a primeira vitória nas urnas. Foi diretora financeira da Itaipu Binacional e secretária de Gestão Pública de Londrina (PR) e de Reestruturação Administrativa de Mato Grosso do Sul. É advogada e tem 45 anos.
Palocci cai após cinco meses no governo
Após cinco meses à frente de um dos principais cargos do governo federal,  Palocci, anunciou seu afastamento no final da tarde desta terça-feira. A saída foi comunicada em nota divulgada pela assessoria de imprensa do ex-ministro.
Palocci é o primeiro ministro do governo Dilma a deixar o governo. A saída ocorre quase um mês depois da reportagem do jornal Folha de São Paulo que aponta que ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010, quando era deputado federal do PT pelo Estado de São Paulo.
No documento entregue à presidente Dilma Rousseff à tarde, Palocci justifica a decisão no fato de que "a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo".
Veja a nota divulgada pela Casa Civil 
O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."