Cantora de 27 anos lutava contra o vício de álcool e drogas Crédito: Carl de Souza / AFP |
A cantora Amy Winehouse, 27 anos, foi encontrada morta neste sábado, conforme a imprensa britânica. O corpo da artista foi localizado em casa dela, por volta das 16h (horário local, 12h de Brasília), em Camden Town, no norte de Londres. Para a polícia, a causa da morte ainda é "inexplicável". O serviço de socorro de Londres informou, segundo a BBC, que foi chamado ao apartamento de Amy e enviou duas ambulâncias para o local, mas ela já estava morta.
"A polícia foi chamada pelo serviço de ambulância de Londres na região de Camden Square pouco antes das 16h05min de hoje, sábado, 23 de julho, devido a informações sobre a descoberta de uma mulher morta", divulgou a polícia em um comunicado. "Quando chegaram, os oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos que foi declarada morta no local", acrescenta o texto. "As circunstâncias da morte serão investigadas. Num primeiro momento, não sabemos explicar", encerra a mensagem.
A cantora reuniu, em cinco shows no Brasil em janeiro, um público de 85 mil pessoas. Amy passou por São Paulo, Florianópolis, Recife e Rio de Janeiro, onde fez duas apresentações. Ela ficou hospedada na cidade, no Hotel Santa Teresa, onde foi flagrada tomando banho de sol e bebendo. Durante os shows, tomando sempre algo de uma canequinha ao pé do palco (presumivelmente chá de gengibre), mudou o repertório que anunciou que faria. Surpreendeu o público ao voltar para o bis, quando todo mundo já dava a fatura por encerrada.
Em junho, os shows da cantora na Turquia e na Grécia foram cancelados depois de ela ser vaiada, durante uma apresentação, em Belgrado (Sérvia). Conforme relatos, Amy parecia totalmente embriagada e sem condições de cantar. Durante os 90 minutos de performance, ela foi vaiada e ofendida enquanto tropeçava no palco. Os músicos de sua banda tentavam acalmar os ânimos, mas a apresentação acabou sendo um fracasso.
A cantora britânica deixa dois álbuns lançados – Frank (2003) e Back to Black (2006), que lhe valeu cinco premios Grammy.