Beto Fronza, que é considerado um exemplo pelos dirigentes do clube chinesa |
Poucos tucunduvenses devem conhecer o Rangers FC, time de futebol da primeira divisão chinesa. Diferentemente daqui, os torcedores chineses podem até conhecer a cidade de Tucunduva. Tudo isso pelo enorme sucesso do zagueiro/volante tucunduvense Beto Fronza, que é considerado um exemplo pelos dirigentes do clube. Apesar da distância da família e dos amigos e das dificuldades, o jogador tem muitas histórias interessantes no mundo do futebol.
Beto, que recentemente esteve de férias em Tucunduva, já atuou ao lado de jogadores consagrados no Brasil, como André, ex-goleiro do Juventude e Internacional e na China ao lado de Okano, ídolo do futebol japonês com duas Copas do Mundo no currículo. Antes de ingressar no futebol chinês, Beto jogou no Santa Cruz, São Luis de Ijuí e Juventude de Caxias do Sul.
Aos 26 anos e em busca do sucesso profissional, o jogador está em sua segunda temporada na China onde disputa o Campeonato de Hong Kong pelo Rangers FC. Na primeira vez que esteve naquele país, Beto atuou pelo STW Pégasus onde foi campeão da Copa da Primeira Divisão em 2008, campeonato equivalente a Copa do Brasil. Beto marcou um dos gols do título, classificando este como um dos jogos inesquecíveis de sua carreira.
Fã de Ronaldo Nazário, o Fenômeno, Beto conta que na China é comparado pela torcida ao jogador Alexandre Pato. “Dizem que me pareço fisicamente com o Pato, mas eu não concordo muito. Se fosse me comparar com alguém seria com o Gamarra, zagueiro paraguaio que atuou pelo internacional, com o seu estilo de jogo, tento me espelhar na sua garra e determinação”.
Beto conta que algumas vezes já pensou em desistir da carreira, pois o caminho no futebol é duro, mas com o apoio da família e o sonho de ser jogador todas as dificuldades são superadas. – minha família sempre me apoiou, e este apoio é fundamental. Muitas dificuldades irão aparecer, mas se tu tiveres força de vontade e determinação vai conseguir realizar teu sonho. Para o jogador, uma das maiores dificuldades de jogar fora do país é a distância da família, pois passa 10 meses sem vir ao Brasil. “Na China jogamos por 10 meses e temos 02 meses de férias. Não é como no Brasil que tem as paradas no final do ano”.
Quando questionado se gostaria de voltar ao futebol brasileiro, o atleta revela que agora esta tendo um ótimo momento na China, mas que se tivesse oportunidade gostaria muito de atuar pelo seu time do coração, o Internacional.