22 julho 2011

Novas tecnologias no campo mudam o perfil de jovens agricultores gaúchos

Rodrigo Antunes, de 24 anos, optou por estudar Medicina Veterinária
Foto:Bia Barcellos / especial
Nascido e criado no campo, Rodrigo Antunes, 24 anos, não hesitou ao escolher a profissão. Morador de Bagé, na região da Campanha, optou pela Medicina Veterinária por ter vivenciado desde a infância a criação pecuária. Prestes a se formar na Universidade da Campanha (Urcamp) o jovem tem certeza de que o agronegócio foi a melhor decisão.
— Tenho vínculo com a agropecuária desde que nasci. A partir da minha qualificação quero manter o sistema pecuário passado de geração para geração e alavancar o turismo rural na propriedade — lembra.
Antes mesmo de se formar já consegue colocar em prática o que aprendeu nas aulas de zootecnia, nutrição e sanidade. Conforme Antunes, muitos produtores não conseguem vislumbrar os benefícios da tecnologia a longo prazo. Por isso, a necessidade de argumentos baseados no ensino acadêmico e na confiança de quem acredita que o agronegócio é campo fértil para quem sabe o que faz.
— Um exemplo foi a utilização da ultrassonografia no diagnóstico de gestação. Ao saber se a vaca está prenha, podemos vender as que não estão e comprar novos animais — explica.