Gisele Loeblein, Zero Hora |
Com as fronteiras já em alerta, a Secretaria Estadual da Agricultura dará a largada em uma nova etapa no trabalho de fiscalização para barrar a entrada da aftosa em território gaúcho.
A partir da próxima segunda-feira, equipes de vigilância farão visitas a cerca de 50 propriedades consideradas de risco.
Entram nessa lista áreas muito próximas da fronteira, com histórico de descaminho ou que sejam alvo de denúncia, concentrando a ação entre Garruchos e Barra do Guarita – região de fronteira com a Argentina e, portanto, considerada prioritária. Posteriormente, poderá ser estendido para outras regiões de fronteira do Estado.
Segundo o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, a ideia é fazer um trabalho de contagem de gado, evitando que animais vindos do Paraguai – onde houve a confirmação do foco da doença – entrem ilegalmente.
– Esses locais serão olhados com lupa – afirmou Mainardi, logo após reunião, na manhã de ontem, com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e secretários de Agricultura de Santa Catarina e Paraná.
Atualmente, seis equipes volantes e três de educação sanitária fazem parte do time da secretaria estadual que tem como missão manter o vírus da aftosa longe do Estado.A partir de hoje, as equipes já estarão trabalhando com barreiras e, na segunda, darão início às visitas.A Brigada Militar também vai reforçar esse trabalho de fiscalização, assim como o Exército, que realiza a Operação Ágata 2.
Conforme a secretaria, se mantém um período de precaução por pelo menos 28 dias (o dobro do período de incubação do vírus, que é de 14 dias), condicionado, também, à não existência de nenhum novo foco.