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| Por Deise Froelich |
A presidente da Associação dos Policiais Militares das Missões – ASPOMM, Simiana Saldanha, integrou a comissão que apresentou as reivindicações dos policiais militares de nível médio ao Governo do Estado.
Simiana, que também é secretária da Federação das Entidades Independentes dos Servidores Militares Estaduais de Nível Médio da Brigada Militar, e outros representantes da entidade foram recebidos pelo chefe da Casa Civil Carlos Pestana e pelo Secretário de Segurança Airton Michels.
As reivindicações
A negociação salarial é a pauta central das reivindicações da Brigada Militar. No Rio Grande do Sul, os policiais militares recebem o salário mais baixo do país: R$ 1,200,00.
- Como são muitos descontos, o valor líquido chega a ser apenas de R$ 900,00 para arriscarmos nossa vida diariamente. Nossa busca é por dignidade profissional e também pela nossa família, para poder atender nossos filhos quando eles pedem um tênis, um material escolar, para investir na educação deles – destaca a presidente Simiana.
Além de melhor remuneração, os policiais buscam o cumprimento da lei do adicional noturno, reformulação do regulamento disciplinar que está ultrapassado e promoção de 3,200 vagas que estão em aberto .
Também são necessárias melhores condições de trabalho já que em muitos municípios há viaturas sucateadas e falta de coletes à prova de balas.
De acordo com a presidente da ASPOMM a autoria dos protestos com faixas e queima de pneus é desconhecida.
- Não sabemos os autores dos protestos. Queimar pneus não é a forma adequada, mas compreendemos a situação. A gente entende isso como um ato de desespero dos policiais, que recebem salários tão baixos – comenta a presidente.
O Governo do Estado se comprometeu a convocar os policiais para uma nova reunião de acordo nos próximos dias.
