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Governador argentino pode ter sido morto por esposa Crédito: Buenos Aires/AFP/CP |
A esposa do governador Carlos Soria, da província argentina do Rio Negro (sul, Patagônia), é suspeita da morte do marido, vítima de um tiro no rosto na madrugada de domingo, em sua casa de campo.
Segundo o juiz Juan Chirinos, do tribunal de General Roca, Susana Freydoz está sendo investigada como "a única pessoa que estava no local no momento dos fatos. Esclareceu, no entanto, que ela não foi detida, por não se apresentar em condições psiquiátricas para ser ouvida em juízo. "Seu médico particular se encarregou de apresentar as justificativas, que serão confirmadas pela perícia", disse Chirinos à 'Radio del Plata' de Buenos Aires.
Soria, de 61 anos, teria recebido um tiro de uma pistola calibre 38, em meio a uma discussão com a mulher na madrugada de domingo, quando já estavam sozinhos, depois da ceia junto aos filhos e netos para celebrar o Ano Novo.
Soria era aliado da presidente Cristina Kirchner e assumiu o governo de Rio Negro no dia 10 de dezembro; possuía extensa trajetória política, tendo sido chefe do serviço de inteligência no governo de Eduardo Duhalde (2002-2003).
Seu cargo será ocupado a partir de terça-feira pelo vice-governador, Alberto Weretilneck, dirigente do partido equerdista Frente Grande.
