08 janeiro 2012

Incêndio destrói empresas e causa prejuízos em Erechim

Incêndio destruiu carros em um pavilhão de auto-peças 
Crédito: Rodrigo Finardi / Especial CP
Um incêndio de grandes proporções mobilizou quase todas as forças de segurança de Erechim por volta das 11h30min deste domingo. Pelo menos três empresas foram atingidas. Não há vítimas. O incêndio concentrou-se nas ruas Segundo Assoni e Clementina Rossi, a rua do Fórum, que leva à BR 153. As chamas foram controladas por volta das 13h30min após intervenção do Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Guarda Municipal e funcionários de uma empresa de segurança particular.
Centenas de erechinenses saíram de suas casas para ver de perto o incêndio, exigindo das forças de segurança serviço quase dobrado para evitar maiores incidentes. Somente a perícia final dos bombeiros poderá determinar o que provocou o incêndio. No local o comentário era de que a hipótese mais provável é que as chamas começaram em uma área sem construção, dominada por vegetação rasteira e com vários pinheiros, próximo do terreno onde estão localizadas as empresas atingidas. A 50 metros da empresa mais próxima do terreno tomado pela vegetação era possível notar que uma grande área estava recém queimada.
O primeiro foco de incêndio na área onde estão localizadas as empresas foi constatado numa fábrica de fibras. Foi neste local que os bombeiros concentraram suas ações inicialmente, segundo observação de populares. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas na fábrica de fibras, mas nesse período um foco atingiu um pavilhão de auto-peças localizado a cerca de 20 metros dali.
No mesmo prédio, na parte frontal e térrea, localiza-se o escritório da Pluma em Erechim, onde são feitos os embarques e desembarques dos coletivos dessa empresa que liga cidades gaúchas com outros estados. Do escritório, foram retirados alguns móveis e documentos. Os prejuízos somente serão conhecidos após o serviço de rescaldo.
No prédio da Mundial Auto Peças a perda foi total, segundo o proprietário, Silvonei Rogério Flores. Ele conta que, com a ajuda de amigos e populares, conseguiu retirar de dentro do pavilhão da empresa quatro veículos: um Landau, uma Pampa, uma Strada e um Gol. Ainda perplexo com o ocorrido, acredita que ficaram dentro do pavilhão de três a quatro veículos – todos consumidos pelas chamas. Ele também conseguiu salvar computadores, além dos quatro carros. O resto – carros, estoque, peças novas e usadas, materiais, máquinas, equipamentos e o prédio em si, foi tudo queimado envolto numa grossa nuvem de fumaça tóxica, enquanto ocorriam explosões entre as labaredas, provavelmente dos tanques de combustíveis dos veículos que não puderam ser retirados a tempo.
Policiais da Brigada Militar receberam máscaras e tiveram trabalho para isolar o local e conter as pessoas que insistiam em se aproximar dos prédios em chamas. O temor inicial era de que o incêndio pudesse se alastrar de tal modo a atingir a 200 ou 300 metros do local, um posto de combustíveis que nos fins de semana e a noite abriga em seu pátio dezenas de caminhões do país inteiro. Mas não foi necessária nenhuma ação no posto, diante do controle das chamas pelos bombeiros.
Às 14h, os curiosos começaram a deixar o local, enquanto os serviços de segurança com a área isolada, preparavam o início do rescaldo.