21 janeiro 2012

"Não vale nada, mas vale muito", diz dono de Fusca

Fusquinha elegante de Vinícius Iura está sendo preparado para receber a 
nova geração / Foto: Vinícius Iura / Arquivo Pessoal
No que depender do analista de sistemas Vinícius Iura, 34 anos, a tradição do Fusca não vai acabar tão cedo. Dono de um moderno Fusion, o morador de Novo Hamburgo adquiriu um "besouro" há cerca de 15 dias e prepara o veículo para passear com o futuro filho, que deve nascer no final de julho.
Ele conta que a convivência com o Fusca vem da infância.
— Meu pai teve dois Fuscas nos 70 e 80. Então cresci dentro deles. Agora minha esposa está grávida de 13 semanas. Comprei um Fusca e já estou preparando ele para passear com meu filho — conta Vinícius — Quando comprei o pessoal ficou louco. Mas depois a gente fica apegado. Não vale nada, mas vale muito. É um valor sentimental, por isso o deixamos na família e vamos tentar perpetuar essa tradição — concluiu.
Nesta sexta-feira, dia 20 de janeiro, foi comemorado o Dia Nacional do Fusca. Charmoso, o veículo chama atenção por onde passa.
— Na hora do almoço falei para os colegas que estava de Fusca. Foi uma disputa para ver quem ia comigo. Cheguei a levar cinco pessoas — conta Vinícius, que já projeta um chá de fraldas temático — No quarto do bebê temos várias miniaturas de Fuscas. Teremos uma nova geração de "Fuscologistas" — brincou.
Há também quem dê nome aos Fuscas. Moradora de Porto Alegre, Vivian Droescher mandou para Zero Hora uma foto do seu "Paçoquinha".
— O barulho do motor é inconfundível — relatou Vivian — Espanta pelo design cativante e pela paixão que desperta. A nostalgia está em alta — concluiu.
Lucas André Pause, de Santo Ângelo, mandou foto do seu Fusquinha e relatou que trata o veículo como integrante da família.
— Sou apaixonado por Fusca e pretendo manter ele comigo. Eu e minha esposa tratamos ele como se fosse o nosso filho.