05 março 2012

Modelo das hidrelétricas que serão construídas no rio Uruguai deve sair nesta semana

O impacto ambiental e social das obras está envolto em mistérios 
Técnicos da Eletrobras e da Emprendimientos Energéticos Binacionales Sociedad Anónima (Ebisa), da Argentina trabalham em ritmo acelerado para definir nesta semana o consórcio que vai estabelecer o modelo de duas novas hidrelétricas binacionais, moldadas a exemplo da de Itaipu, construída entre Brasil e Paraguai na década de 80. As usinas de Garabi, que deverá gerar 1.150 megawatts (MW), e Panambi, com potência prevista em 1.050 MW, serão construídas nos municípios de Garruchos e Alecrim, respectivamente.
O impacto ambiental e social das obras está envolto em mistérios, o que preocupa moradores que serão atingidos pelos projetos de construção das barragens. Eles temem serem "expulsos" de suas casas e não receberem a indenização justa pela desapropriação. Ambientalistas da região, também, estão preocupados com a extinção de algumas espécies de peixes, como o dourado, por exemplo, que só vivem em águas de corredeira. Outra preocupação de moderadores e lideranças da região Celeiro é com a preservação do Salto do Yucumã, considerado a maior queda d'água longitudinal do mundo.
No cronograma proposto para o complexo de usinas, está previsto um período de dois anos para entrega dos estudos e mais quatro anos para construção das duas barragens.

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