Amanhã, governo do Estado e professores vão negociar, mas o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, adiantou que o Executivo não pretende mudar o projeto |
Greve do magistério por tempo determinado deixa salas de aula vazias nas escolas estaduais e municipais de Três de Maio e região. Conforme a direção do Cpers local, em 92,5% das escolas da área de abrangência do 35º Núcleo a paralisação é total. Os estabelecimentos estão com as portas abertas a disposição dos alunos, mas praticamente nenhum professor está trabalhando desde ontem.
Apenas na Escola Castelo Branco oito professores estão dando aula, nos demais estabelecimentos, Instituto Cardeal Pacelli, CIEP Glória Veronese e Escola São Francisco a adesão é total. A paralisação pelo pagamento do piso de R$ 1.451 vai até amanhã.
O governo estadual apresentou proposta para o pagamento, que deveria ter sido votada na terça-feira passada, na Assembleia Legislativa. Porém, a pedido dos professores, houve o adiamento da análise em plenário para a próxima terça-feira. Amanhã, governo do Estado e professores vão negociar, mas o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, adiantou que o Executivo não pretende mudar o projeto.
Já em âmbito municipal, prefeitura e Associação dos Professores Municipais negociam o pagamento do piso. Novo encontro deve ocorrer nos próximos dias entre a entidade que representa os educadores municipais e o executivo municipal.
Já a Secretaria Estadual da Educação esclarece que atividades da paralisação não podem ser consideradas letivas, mesmo que, eventualmente, envolvam alunos; aulas que, por ventura, forem interrompidas deverão ser recuperadas na sua totalidade e que a hipótese de redução das horas trabalhadas na jornada escolar não dá conta das 800 horas letivas, devendo, assim, ser recuperadas integralmente, minuto a minuto; e diz que as orientações devem respeitar regime de trabalho e carga horária dos profissionais.
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