29 março 2012

Três de Maio integra 30% dos municípios gaúchos que pagam o piso nacional do magistério

Conforme o prefeito Casali, além dos 120 professores receberem o 
piso do magistério, estão recebendo também, os abonos referentes 
pós-graduação e aos anos de serviço
Na manhã de ontem, dia 28, o prefeito municipal, Olívio José Casali, foi convidado pela RBS TV de Santa Rosa, à dar uma entrevista sobre o pagamento do piso nacional dos professores no município de Três de Maio, que foi anunciado na semana passada.
A matéria foi gravada no gabinete municipal, com a participação da presidente da Associação dos Professores Municipais de Três de Maio (Apromut), Tânia Salete Rossi Schast e do secretário de Governo, Ernani Rehn, representando a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto.
Na oportunidade, o prefeito Casali destacou que a Apromut havia solicitado o pagamento do piso de R$ 1.451,00aos professores, e, mediante o pedido, a Administração Municipal se reuniu durante três dias, para analisar a viabilidade do pleito. “Após vermos que teríamos condições, resolvemos pagar o piso nacional como forma de valorizar o professor, pois se este estiver satisfeito, produz mais e os alunos aprendem mais, qualificando assim, a Educação no município”, informa.
O  projeto para o pagamento do piso do magistério em Três de Maio, que estipula os valores de R$ 1.451,00 (para 40 horas), R$ 1.088,25 (para 30 horas) e R$ 725,50 (para 20 horas), foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, em sessão extraordinária, realizada no dia 26. Os valores retroativos aos meses de janeiro e fevereiro, serão pagos em abril.
Conforme o prefeito Casali, além dos 120 professores receberem o piso do magistério, estão recebendo também, os abonos referentes a pós-graduação e aos anos de serviço.
Quando questionado sobre como o município irá fazer para manter a folha de pagamento, que chegou ao índice de 51,3%, o prefeito Casali destacou que em reunião com todos os secretários, foi acordado que alguns cortes serão realizados. “Tirando a Secretaria de Saúde e a de Educação, e aquelas que possuem obras em execução, iremos realizar a contensão de despesas, para que a folha de pagamento possa ser mantida”, enfatiza.
Segundo Tânia, a questão salarial é uma luta histórica para os professores, e o pagamento do piso nacional foi uma grande conquista, que veio valorizar a categoria. “Um professor que trabalha satisfeito rende mais, e este reflexo acontece na sala de aula”, destaca.
O secretário Ernani, que representou a Secretaria de Educação, enfatizou que a folha do município compreende R$ 1.564,000,00, e, com o incremento do piso dos professores (R$ 38.500,00 ao mês), a folha obteve um acréscimo de 2,5%, o que em um ano, vai representar um valor de quase R$ 500 mil.

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