30 abril 2012

Novo Machado: Vereadores do PT e PDT acionam Ministério Público contra aprovação de contas de Adilson Mello

O pedido de informações entrou na pauta de votações da
sessão ordinária do dia 23 de abril 
Os vereadores Laércio Angelin e Ivar Smaniotto, ambos do PT, e João Kronbauer, do PDT de Novo Machado, que pertencem a bancada governista na Câmara de Vereadores, oficializaram um pedido de informações ao presidente do legislativo, Auri Fiut, para que este lhes forneça copia da ata das XII e XIV Sessões Ordinárias de 2007, e Cópia do Parecer do TCE – RS, nº 12.162,  referente as contas do gestor municipal de Novo Machado – RS – Senhor Adilson Mello e Antonio Carlos Trevisol referente ao ano de 2002.
O pedido de informações entrou na pauta de votações da sessão ordinária do dia 23 de abril, e os vereadores que requereram as informações deixaram claro que suspeitam de irregularidades que teriam ocorrido nas sessões da Câmara que votou  e aprovou, no ano de 2007, as contas do então prefeito Adilson Mello, referentes ao exercício de 2002. Na época o Tribunal de Contas de Estado do Rio Grande do Sul, apontou irregularidades, e deu parecer contrário a aprovação das contas. Ainda assim as contas foram aprovadas em duas sessões ordinárias pela Câmara de Vereadores. Em Novo Machado, as votações das contas do executivo são feitas através de voto secreto. Nas sessões em que foram votadas as contas de Adilson, o placar foi de 5 x 4 na primeira sessão mantendo o parecer do TCE, e 6 x 3 na segunda sessão, mas desta vez favorável a aprovação das contas. Com duas votações diferentes o presidente da época  informou ao TCE que as contas estavam aprovadas. Segundo os atuais vereadores da bancada governista, teriam acontecido  irregularidades durante o processo de votação. Eles fizeram uma denuncia ao Ministério Público, e o pedido de informações seria justamente para apresentar documentos na promotoria.
O vereador Savela(PP), afirmou que o processo de votação foi legal. “Foi tudo normal, com voto secreto e votação que aprovou as contas do então prefeito. Não houve nada de errado”, declarou Savela. O pedido de informações foi aprovado por unanimidade pelo plenário.

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