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| MP: Promotor José Garibaldi Machado fala em mudanças no processo e por isso vai recorrer |
No terceiro dia de duração, terminou na tarde desta quinta-feira, por volta das 15h30min, o julgamento do processo que envolvia os réus, policial militar Luís Carlos da Silva e o comerciante e produtor rural, Gener Moisés Rodrigues, de Eugênio de Castro. Eles eram acusados de participação na morte do adolescente Tiago Mateus da Silva, de 15 anos, em 26 de outubro de 2003, naquele município.
A sentença foi lida pelo juiz presidente dos trabalhos, Fabio Marques Welter, na tarde de ontem, apontando a condenação de Gener a 15 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado, em regime inicial fechado. Já Luís Carlos da Silva foi absolvido, inclusive a pedido também do MP, além da defesa, da acusação de homicídio e ocultação de cadáver, por insuficiência de prova.
O promotor de Justiça, José Garibaldi Machado, atuou na acusação junto com o seu colega Márcio de Oliveira Bressan, tendo como assistente a advogada Setembrina Machado. Na defesa dos réus atuaram os advogados Nelmo Costa, Itaguaci Meirelles Correa e Alex Klaic.
Sobre a condenação de Gener, cabe recurso da decisão local e o mesmo deve aguardar o resultado em liberdade por ser primário e não ter outros antecedentes criminais.
Em relação ao policial militar, Luis Carlos da Silva, conforme disse o promotor Garibaldi, devido a mudanças ocorridas ao longo do processo não haveria como condená-lo da maneira que havia sido acusado inicialmente.
No entanto, o MP deverá fazer uma nova denúncia-crime contra Luís Carlos, diferente da que estava descrita no processo e sendo cobrada neste momento. Segundo o promotor, o policial militar deverá responder por parte do crime, pois admitiu a participação inclusive durante o júri.
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