11 junho 2012

Professores têm de fazer 'bicos' para garantir a renda no Rio Grande do Sul

Professores precisam trabalhar além das salas de aula para
conseguir se sustentar (Foto: Reprodução/RBS TV)
Em um turno, eles se dedicam a ensinar matemática, artes, história. Em outro, professores do Rio Grande do Sul são obrigados a buscar atividades informais para complementar a renda e garantir o sustento. Entre os cerca de 75 mil professores da rede pública estadual, muitos ganham em torno de R$ 1,5 mil, um valor baixo para uma carreira que exige conhecimento e muita dedicação.

"Se exige cada vez mais aptidão das pessoas e tudo se aprende na escola, se delega à escola e o professor é o que é menos valorizado", lamenta o professor Carlos Alexandre Silva dos Santos.

Até o mês de abril, o Rio Grande do Sul ainda tinha professores ganhando abaixo de R$ 1.451, valor estabelecido como piso nacional do magistéiro. A lei fixa o valor como o básico, já que sobre ele devem ser incluídos benefícios, como o abono por tempo de serviço. O critério ainda não é adotado pelo governo do estado. Sem saída, os professores têm de se virar para pagar as contas.

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