15 junho 2012

Região: Moradores da região Noroeste pagarão menos para se deslocar até a Capital a partir de 2013

Dep. da base governista defendeu a criação da EGR
Na terça-feira (12), o deputado Jeferson Fernandes (PT) e mais 30 parlamentares votaram pela criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que passará a administrar as praças de pedágios instaladas em estradas do Rio Grande do Sul a partir de 2013, ano em que se encerram os contratos de concessões vigentes. A proposta do Executivo é de reduzir em pelos menos 40% em relação aos valores cobrados atualmente.

Com isso, assim que a empresa assumir as praças, os usuários que se deslocam das regiões Fronteira Noroeste, Noroeste Colonial, Missões e Celeiro deverão ter uma significativa economia, já que o trajeto é feito por uma rodovia federal, a BR 386, devendo esta e as demais serem devolvidas para a União, o que pode gerar a extinção de algumas praças e a redução do valor, já que a mior parte das rodovias federais pedagiadas cobram valores que variam de R$ 1,10 até R$ 5,90, para veículos de passeio.

Hoje, no percurso até Porto Alegre, os usários que vem por Cruz Alta, pela BR 386, passam por três praças (Soledade, Lajeado e Fazenda Vila Nova), já quem opta vir por Carazinho também passa pela praça de Sarandi. Quem passa por Lajeado desembolsa o maior valor cobrado no Estado, sendo para automóvel R$ 13,40, e para caminhão R$ 50,40. Nas demais o valor é de R$ 6,70 para carros e R$ 25,20 para os veículos de carga. Futuramente a população da região, que passar élas quatro praças, no percurso de ida e volta, obterão uma economia de pelo menos R$ 27,60, para quem utilizar veículos de passeio, isso se a rodovia permanecer sob responsabilidade do Rio Grande do Sul.

A EGR
A estatal será pública, sendo 90% de seu capital pertencente ao Estado e o restante aberto a autarquias, empresas públicas e municípios. A EGR será gerida por um conselho de administração, integrado por dez nomes indicados pelas secretarias de Infraestrutura, da Fazenda, de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, do Planejamento, e também pela Casa Civil, Coredes, Famurs, Associação das Transportadoras, acionistas minoritários e Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas (Assurcon).

Para Jeferson, a criação da EGR é uma conquista para o Rio Grande do Sul pois, pela primeira vez, usuários e conselhos regionais de desenvolvimento participarão da administração e fiscalização dos pedágios.

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