O ato aconteceu nesta segunda-feira (02) no Palácio Piratini |
Com as galerias do Teatro Dante Barone da ALRS lotadas, as treze entidades representativas da sociedade civil gaúcha, integrantes do movimento "Saúde, Rio Grande – Cumpra-se a Lei", realizaram, na manhã de segunda-feira (02), o ato público pela aplicação da Lei Complementar 141/2012, criada em janeiro deste ano, a qual pede a aplicação imediata, por parte dos estados e municípios, dos valores orçamentários estipulados no ano 2000 pela Emenda Constitucional n° 29 para a área da saúde. No âmbito estadual, o dispositivo prevê um investimento de 12% do orçamento arrecadado no ano. Após a constatação de que o Estado não paga nem a metade do valor citado pela lei, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Rio Grande do Sul (OAB-RS), juntamente com onze entidades ligadas à saúde, lançou ontem o movimento Saúde, Rio Grande - Cumpra-se a Lei.
De acordo com o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Julio Dornelles de Matos, o sistema de saúde gaúcho só não entra em colapso por causa dos recursos investidos pelos municípios. “Nos últimos cinco anos, as pesquisas indicam que a maior preocupação das pessoas aqui é a saúde pública. Precisamos reverter isso definitivamente”, pontuou.
Devido a importância do Movimento e principalmente da participação neste ato, o Hospital São Vicente de Paulo de Três de Maio se fez representar na oportunidade, através de uma equipe formada formada pelo Gerente de Atendimento ao Cliente-Gelson Schneider, Ir. Lourdes Fátima B. de Ramos-Humanização e Espiritualidade, Fabiane Freoder- Assistente Social, Jocias Maier Zanatta-Coordenador de Obras e Manutenção, Neri Potrich Júnior-Coordenador do Centro de Imagem e Mariliane de Oliveira-Coordenadora de Hotelaria e CCIH.
Conforme os representantes da área da saúde, a deficiência de investimentos é o principal componente que impõe o caos nas emergências, em razão da falta de leitos hospitalares, não acesso aos serviços essenciais, filas de espera por atendimento e procedimentos eletivos. Além disso, os hospitais ficam endividados e vão gradativamente fechando, os profissionais da saúde se sentem desestimulados devido à má remuneração e inadequadas condições de trabalho, e aumenta a necessidade de contribuição dos municípios.
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