Oscar faz gol contra o Cruzeiro (Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM) |
O Beira-Rio pode estar à metade, ocupado apenas no anel superior devido às obras, mas o sábado colorado foi cheio, generoso, completo. Depois de recepcionar o reforço Diego Forlán com a pompa e a festa mais do que merecidas, a torcida - e o próprio uruguaio, num dos camarotes do estádio - viu o Inter bater o Cruzeiro por 2 a 1. Na gélida noite à beira do Guaíba, brilhou a estrela de quem agora ruma a Londres pelo sonho do ouro. Convocados para a Olimpíada, Oscar e Leandro Damião marcaram os gols. Leo descontou.
Com o resultado, válido pela oitava rodada do Brasileirão, o Inter termina o sábado no G-4, com 15 pontos. Precisará secar o rival Grêmio, que enfrenta o Santos na Vila Belmiro, para fechar o fim de semana entre os classificados à Libertadores. Já o Cruzeiro, depois de perder a invencibilidade no campeonato para o São Paulo, emplaca nova derrota e, com 14 pontos, se despede do pelotão de elite da tabela, se alojando na quinta posição.
As equipes têm uma semana inteira para treinamentos. No próximo domingo, o Inter recebe o Santos, no Beira-Rio, às 16h. Nos mesmo dia e horário, o Cruzeiro enfrenta o Grêmio, no Independência.
Se Forlán significa o que há mais de novo em termos de esperança, vestia azul nesta noite uma dos expoentes da era vitoriosa do Inter. Tinga fazia seu primeiro jogo no Beira-Rio, como rival, desde a saída do clube gaúcho, em maio. Celso Roth também era um ex-colorado, que foi igualmente cumprimentado por toda a comissão técnica vermelha.
Mas ninguém atraiu tantos olhares quando Diego Forlán. Depois de uma recepção de popstar no aeroporto e de uma apresentação festiva e de frases promissoras, o uruguaio desfilou no gramado do Beira-Rio e foi ovacionado pelo público, todo acomodado na arquincada superior.
Forlán foi ovacionado antes da partida (Foto: Renan Olaz/Futura Press) |
O clima de festa contagiou o Inter em campo. Aos sete minutos, abriu o placar. Após um desarme eficiente de Josimar, D'Alessandro lançou Oscar. O camisa 16 provou que mereceu ter seu nome na convocação à Olimpíada. Em velocidade, com pouco espaço de ação e bem marcado, improvisou um surpreendente chute de trivela, com o pé direito. O efeito foi fulminante, e Fábio saltou por puro protocolo: 1 a 0.
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