14 agosto 2012

Três de Maio: Projeto Gestão por Competências do HSVP entra na terceira fase

Paulo Fagundes da La’Fioravanso Consultoria capacitou
gerências e coordenadores para a realização da avaliação
dos colaboradores
Na segunda-feira, 13, teve continuidade o projeto Gestão por Competências do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Três de Maio, que entrou em sua terceira fase, voltada para a capacitação de gerências e coordenadores para a realização da avaliação dos colaboradores. O responsável por oferecer subsídios sobre as formas de realização da avaliação foi o consultor Paulo Delfino da Costa Fagundes, da La’Fioravanso Consultoria, de Porto Alegre.

O treinamento ministrado por Fagundes envolveu explicações sobre a metodologia que garante a imparcialidade nas avaliações, garantida pela presença de dois avaliadores de nível hierárquico superior ao avaliado, que executam o trabalho juntamente com o gestor direto do colaborador. “Esses dois avaliadores devem conhecer o trabalho do avaliado e devem ter contato direto com ele, seja como fornecedor ou como cliente interno, de uma forma com que haja condições de uma avaliação do desempenho dele como um todo. Isso contribui para verificarmos as responsabilidades de um cargo, os conhecimentos exigidos, as habilidades necessárias, as atitudes, qual a formação que eu preciso ter e se a tenho ou não para exercer a função, além da experiência exigida para o desempenho dela. Dentro desses cinco itens, a comissão constrói uma avaliação formal que depois é reportada ao trabalhador“, explica Fagundes, citando ainda que a avaliação é padrão para toda a Rede Verzeri.

Algumas atividades todos os colaboradores precisam desempenhar na Rede Verzeri e outras são indicadas apenas para determinados cargos, como no caso de um gerente e de um técnico, que exigem habilidades distintas para uma e outra função. “As atividades, conhecimentos e habilidades são diversas. Se eu sou um técnico em enfermagem na radiologia, tenho um tipo de responsabilidade. Se sou um técnico em enfermagem no centro cirúrgico, tenho outros tipos de conhecimentos, habilidades e atitudes que são requeridas de mim. Então, aí eu avalio o cargo e isso nos dá um global da empresa, para que eu possa criar a partir desse processo um plano de desenvolvimento, como no caso de uma avaliação baixa, em que é necessário um plano para o colaborador e outro para a organização executar. Se o colaborador é quem vai executar com a participação da empresa, é um programa de desenvolvimento individual. Se a empresa é que vai executar para todos os seus colaboradores, está num programa de desenvolvimento coletivo”, complementa.

Segundo Fagundes, a conclusão desta etapa se transforma em um instrumento de acompanhamento do gestor até o próximo ciclo, em que há a avaliação do desempenho no ano, os treinamentos executados, as questões em que houve melhora e os itens que ainda precisam ser aprimorados, tudo isso funcionando como estímulo a um desenvolvimento maior e constante. A sequência dos trabalhos envolve o retorno ao colaborador. “Temos também um treinamento proposto de avaliação de feedback, que a Rede Verzeri vai oferecer para todos os colaboradores da instituição para que ele seja um instrumento positivo, e não o que a gente vê seguidamente, muito mais num sentido de crítica. A partir deste retorno é possível buscar a construção de um desempenho superior ao que foi avaliado até o momento. Mas o treinamento de feedback deve ocorrer só depois que todos os colaboradores forem avaliados, pois a gente primeiro consolida isso e constrói efetivamente o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e o Plano de Desenvolvimento Coletivo (PDC).”

A ideia de todo o projeto Gestão por Competências é o desenvolvimento pessoal e profissional do colaborador, buscando alcançar ano após ano um padrão de competência da organização mais elevado do que o que se tem atualmente, fazendo com que a qualidade nos serviços atinja positivamente seu maior beneficiado: o paciente. Na terça-feira tiveram início às avaliações, que vão seguir ao longo de três semanas, a comissão de avaliadores é composta por três pessoas e é mediada pela Gestão Humana e psicologia organizacional.

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