19 setembro 2012

Vendaval e granizo danificam casas e deixam feridos no Noroeste do RS

Árvore tombou sobre o prédio da Justiça do Trabalho em meio
a temporal em Santa Rosa
(Crédito: Felipe Rigon Dorneles/Especial CP)
Um temporal de grandes proporções atingiu a Região Noroeste do Rio Grande do Sul por volta das 20h desta terça-feira (18) provocando destruição em diversas cidades. O município de Porto Lucena está completamente às escuras e sem água. Segundo a Brigada Militar, há dezenas de feridos, mas nenhum com gravidade. A maioria foi atingida por pedaços de telha ou de madeira que se desprenderam das casas com o vendaval. Uma equipe da prefeitura percorre a cidade para ajudar as pessoas e levar para o hospital quem precisa. A maioria das residências do município sofreu algum dano com o temporal. O vendaval durou aproximadamente 30 minutos.

Em Ijuí, além da chuva e do granizo, rajadas de vento destelharam casas, espalharam o lixo pelo chão, inundaram ruas e bloquearam avenidas, segundo a Brigada Militar. Na Vila Santo Antônio, a queda de um raio provocou o incêndio de uma casa. O Corpo de Bombeiros admite que não tem condições de atender todos os chamados. Foram relatados problemas com árvores que caíram, casas que ficaram alagadas e pessoas que se sentiram mal. Apenas as ocorrências mais graves estão sendo atendidas, com entrega de lonas.

Em Condor, Crissiumal, Inhacorá, casas foram destelhadas pelo granizo, segundo o Corpo de Bombeiros. A Câmara de Vereadores de Jóia também perdeu o teto e um posto de combustível teve a cobertura arrancada. Moradores relataram à polícia que, no município de Capão Bonito, as pedras de gelo que caíam com a chuva tinham o tamanho de um ovo de galinha. Em Tapera, a chuva de granizo provocou estragos em casas e empresas. Parte da cidade está sem luz. Segundo informações de uma estação meteorológica da cidade de Cruz Alta, os ventos na região superaram os 100 km/h.

O Hospital Caridade São Clemente, em Soledade, está parcialmente destelhado. Em Santa Rosa, mais de 100 casas ficaram sem teto. Mesmo problema enfrentado em Pejuçara, Giruá, Cândido Godói e Palmeira das Missões.

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