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| Dr. Tomasi ressaltou importância de conciliar alimentação saudável à prática de exercícios físicos para evitar a síndrome metabólica |
As atividades de comemoração dos 76 anos do Hospital São Vicente de Paulo, de Três de Maio, encerraram com uma palestra sobre “Síndrome Metabólica” ministrada pelo médico Clovis Tomasi, Diretor Técnico do HSVP, no auditório da Instituição. O evento contou com a presença da direção, irmãs, gerentes, coordenadores e colaboradores do Hospital.
Em sua explanação, Tomasi ressaltou que a síndrome metabólica é um conjunto de sinais e sintomas que tem sido muito relacionado com a mortalidade, principalmente cardiovascular, como o infarto, complicações cardíacas e até mesmo o derrame cerebral. “Essa questão é relacionada à resistência à ação da insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio. É mais frequente em um determinado grupo de pessoas que têm algumas características em comum bem definidas, como o diabetes, a obesidade e a hipertensão. É uma situação que pode ser prevenida e resolvida muito mais com medidas saudáveis do que propriamente com uso de medicação”, esclarece o médico.
Segundo Tomasi, as manifestações clínicas diferenciam em cada pessoa de acordo com o problema decorrente da síndrome. “Ela atinge um grupo de pessoas que pode ser bem definido na população e que merece uma atenção especial para a prevenção de algumas complicações graves. O diagnóstico da síndrome está relacionado com a presença de três das cinco manifestações fundamentais, que são a obesidade, o diabetes, a hipertensão, a dislipidemia (aumento do colesterol e do triglicerídeo no sangue) e a microalbuminúria (perda de albumina na urina). A identificação desse grupo de pessoas, que é um diagnóstico complexo, pode favorecer até mesmo ações sociais de prevenção de doenças cardiovasculares”, argumenta.
Por se tratar de uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo, o caminho para a prevenção da síndrome metabólica seria a mudança de hábitos, com o controle da alimentação e a prática de atividades físicas. “Essa alimentação depende de cada grupo, pois se a pessoa tem diabetes terá sua alimentação específica, mas se o problema é só excesso de peso, ela pode ter uma dieta um pouco mais flexível”, explica Tomasi.
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