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Metalúrgicos estão em estado de greve |
Centenas de metalúrgicos da unidade da AGCO, de Santa Rosa, no Noroeste do Estado, se mantêm, desde ontem, em estado de greve. A decisão se deve ao não atendimento, por parte da empresa, de uma série de pleitos dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho e correção salarial, apresentados há cerca de 90 dias.
Na manhã de ontem, os funcionários paralisaram por cerca de duas horas, quando realizaram nova assembleia, retomando o trabalho logo em seguida. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa, João Roque dos Santos, disse que a empresa já foi comunicada sobre o estado de greve e que, se em 48 horas não houver negociação, a greve será deflagrada. Segundo o sindicalista, representantes da AGCO pediram prazo até o início da próxima semana, período considerado muito extenso pelos manifestantes.
Entre as demandas, está a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 42 horas, medida que já foi aprovada na unidade da empresa localizada no município de Canoas. “Não vamos abrir a guarda até que tenhamos esse benefício”, afirmou o sindicalista. Os trabalhadores também encaminharam à direção da empresa um pedido de reajuste salarial com base nos índices do piso regional. “Esperamos incorporar ao nosso salário o índice de 9% do mínimo regional”, disse.
Outra reivindicação da categoria se refere à mobilidade. Os trabalhadores pediram à empresa que seja disponibilizado transporte aos funcionários, a exemplo do que ocorre na unidade de Canoas.
A AGCO se manifestou através de nota, afirmando que “respeita o movimento e mediante a entrega do ofício do sindicato local, promoverá uma reunião com os dirigentes sindicais para discutir sobre as demandas anunciadas na assembleia”. A empresa disse ainda que tem um compromisso sério com os seus colaboradores e que reconhece sua importância para a companhia e o desenvolvimento agrícola do País.
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