Prisão de vereadora eleita gera impasse político em Miraguaí

Bancada da situação não vai à sessão de posse pela segunda
vez; vereadora segue presa

A prisão de uma vereadora eleita e mais seis pessoas ligadas à administração municipal na semana passada, por suspeita de fraude na compra de medicamentos, tem gerado um impasse político em Miraguaí. Para evitar que a presidência da Câmera de Vereadores fique com a oposição, a bancada que apóia o prefeito Alencar Júlio Gross não comparece às sessões para tomar posse.

O novo presidente, o vereador Wasconcelos Silvestre Monteiro (PMDB), deu posse ao prefeito Alencar Julio Gross (PDT) e ao vice-prefeito Jorge Porolnick dos Santos (PP) na manhã de terça-feira (1º), e convocou sessão extraordinária às 19h de quarta-feira, 2. Os vereadores da situação, porém, não compareceram pela segunda vez. Segundo Wasconcelos, serão convocadas até cinco sessões extraordinárias até que os edis compareçam e não havendo o comparecimento buscará os meios jurídicos para garantir sua permanência na presidência do Legislativo Municipal.

Os vereadores eleitos da situação que ainda não compareceram para tomar posse são José Soares de Oliveira e Moacir Bordinhão (PDT), Andréia Fabrícia Borth (PP), Leomar Gonçalves Canabarro (PSDB) e José Alencar Junior dos Santos (PPS). Os vereadores eleitos da oposição que compareceram à sessão de posse são Alaércio da Chaga, Fabiano Mewes, Luiz Carlos Hermann e Wasconcelos Silvestre Monteiro, todos do PMDB. Uma nova sessão extraordinária está marcada para as 19h desta quinta-feira (03).