Público prestigiu solenidade e a posse de Burin como prefeito interino |
Com maioria na Câmara partido fica na presidência dos dois poderes
O PP segue na administração do município de Tucunduva, pelo menos, até o julgamento final de um recurso no Supremo Tribunal Federal, tentado como última instância pelo candidato a prefeito mais votado nas eleições de outubro passado, Lauri Bottega(PMDB).
O peemedebista concorreu sem registro de candidatura por conta da Lei da Ficha Limpa, condenado por condutas vedadas durante a campanha eleitoral de 2004, ao promover distribuição de material de construção via um programa social na condição de prefeito, mas visitar famílias beneficiadas, quase ao mesmo tempo em trabalho de campanha, fato que acabou filmado e usado como prova em denúncia na Justiça Eleitoral, causando-lhe a perda dos direitos políticos.
Marcelo Burin, do PP, foi eleito presidente da Câmara na sessão solene da última terça-feira, dia 1º e imediatamente empossado interinamente no cargo de prefeito. Marta Camera Taffarel, vice-presidente eleita da mesa diretora, assumiu a direção interina da casa legislativa. Na vaga de Burin, assume como vereador o primeiro suplente da coligação PP/PT/PDT Leonir Bortoluzzi.
Burin foi eleito com 6 votos favoráveis e três contrários. Além dos cinco vereadores do PP, o vereador Fabrizio Gazzola do PSDB votou em Burin, abrindo uma crise política com o aliado PMDB, que votou contra a única chapa apresentada. O voto de Gazzola teve repercussões. O presidente do PMDB Ivo Balsan chegou a se declarar surpreso. –“Ele terá que se explicar ao PSDB e ao PMDB, afinal temos uma coligação que é de vários pleitos”, disse.
Gazzola por sua vez, disse que a atitude sinaliza sua disposição de construir entendimentos. –“Fui convidado a assumir a vice-presidência da mesa, e declinei, foi um voto consciente, não me arrependo, desde a eleição não houve nenhuma conversa com a bancada do PMDB sobre a composição da mesa, não havia outra chapa”.
Para ele, é preciso dar um basta ao comportamento acirrado das campanhas eleitorais, que enquanto outros municípios tiveram três processos eleitorais, Tucunduva completará cinco. –“ O PSDB não quer isso, eu não quero isso, estou aqui para construir alguma coisa para que ganhem as pessoas”, justificou.
O prefeito interino, Marcelo Burin, garante estar por dentro do andamento administrativo e quer seu gabinete de portas abertas para a comunidade e as instituições, garantindo o diálogo com todos os vereadores. Ao que tudo indica a eleição suplementar, só para prefeito e vice deverá ser marcada em no máximo quatro meses pelo Tribunal Regional Eleitoral. Neste período Burin pretende dar andamento a forma de administração que vinha sendo empreendida por Mateus e Dionisio.
Vereadores empossados em Tucunduva:
Marta Camera Taffarel(PP), Valter Anderle(PMDB), Ivo Balsan(PMDB), Jorge Salgadinho(PP), Fabrizio Gazzola(PSDB), Nelson Rafalski(PMDB), Jonas Fernando(PP), Leonir Bortoluzzi(PP) Luis Patias(PP).
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