07 fevereiro 2013

Senhas e carga de bateria dificultam perícia em celulares de vítimas no RS

Celulares e câmeras fotográficas de vítimas estão sendo
periciadas (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
A perícia em celulares e câmeras fotográficas das vítimas do incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria deve demorar pelo menos duas semanas, de acordo com a Superintendência Regional do Rio Grande do Sul da Polícia Federal. A principal dificuldade dos agentes está no desbloqueio de senhas e também na falta de carregadores para os aparelhos em análise. A tragédia matou 238 pessoas.

Segundo a Polícia Federal, são 94 celulares e oito câmeras em poder da perícia, sendo que 60 telefones móveis estão em Porto Alegre e outros 34 em Santa Maria. Peritos das duas cidades trabalharão em conjunto para tentar encontrar registros que possam auxiliar o trabalho da Polícia Civil. Serão analisados vídeos, fotos e mensagens que evidenciem as condições estrutura e de lotação da boate e que ajudem a esclarecer as causas do incêndio.

Ainda há problemas com aparelhos vindos da China, sem marca definida, e com alguns celulares danificados por causa do incêndio. A Polícia Federal garante, no entanto, que os peritos trabalharão em regime de mutirão para atender a demanda e com a maior agilidade possível.