19 abril 2013

Grêmio sofre, empata e briga com o Huachipato para avançar às oitavas

Zé Roberto marca e comemora o gol do Grêmio (Foto: AP)
Está salvo, vivo e renovado o “Projeto Libertadores”. O Grêmio não fez chover, como sugere a cidade de Talcahuano, cuja tradução é “céu trovejante”, mas arrancou um empate em 1 a 1 sofrido e brigado com o Huachipato para se classificar às oitavas de final. Literalmente brigado. O espetáculo em campo deu lugar a um clima de guerra assim que o árbitro encerrou a partida. O técnico do Huachipato, Jorge Pellicer, invadiu o campo e se estranhou com Vanderlei Luxemburgo, gerando confusão generalizada, com direito a invasão de torcedores. Na ida para o vestiário, na entrada do túnel de acesso, o treinador tricolor escorregou e caiu no gramado, sendo agredido. A polícia agiu rapidamente e impediu um problema ainda maior.

Com o triunfo do Fluminense sobre o Caracas, o Grêmio acabou em segundo do Grupo 8 e vai enfrentar o Santa Fé-COL, decidindo o mata-mata fora de seus domínios, em data a ser definida. A equipe não terá Zé Roberto no jogo de ida. Autor do gol tricolor contra os chilenos, ele levou o terceiro cartão amarelo.

Apesar do gol sofrido no fim - Aceval empatou aos 43 do segundo tempo, dando contornos dramáticos ao até então jogo mais importante do semestre para o Grêmio -, a partida desta quinta, na portuária Talchuano, a 500 quilômetros da capital Santiago, mostrou que, da clarividência do capitão Barcos às defesas seguras de Dida, o time de Luxemburgo tem algo além daquela equipe insossa, sem brilho nem gols dos últimos jogos do Gauchão. O estadual, aliás, é a próxima parada gremista. Enfrenta o São Luiz, na segunda, pelas quartas de final da Taça Farroupilha.