Neymar vibra com a torcida: combinação perfeita no Castelão (Foto: EFE) |
De Neymar para José. De José para Fred. De Fred para Antônio. De Antônio para Oscar. De Oscar para João... O Brasil apelou. Burlou as regras. Usou mais de 50 mil pessoas para vencer apenas 11 mexicanos. Uma vitória garantida antes de a bola rolar, quando o povo ignorou o protocolo que só toca 50 segundos do hino nacional, e, na garganta, de peito aberto e orgulhoso, entoou palavra por palavra até o “Pátria amada, Brasil”. Um golaço inesquecível.
A Seleção derrotou o México por 2 a 0 numa interação poucas vezes vista, principalmente na história recente. Uma manifestação. Por um ataque mais rápido, por uma defesa mais segura, por um time mais apaixonado. Uma manifestação de amor que encantou e fez brilhar os olhos dos jogadores.
O gol de Neymar, aos nove minutos, assim como o passeio do começo do jogo, foi embalado pela torcida. Ricos, pobres, turistas, cearenses, apaixonados ou os famosos “coxinhas”, termo bem atual. Não importa. Eles apoiaram, tabelaram, deram o gás necessário a uma equipe que ainda comete falhas. No fim, ainda festejaram com o gol de Jô, aos 48 do segundo tempo, em nova jogada genial do camisa 10 da Seleção.