13 junho 2013

Projeto Amor de Mãe

Dra. Sandra Viegas explicou às gestantes como serão os
primeiros dias de contato com o bebê
Dra. Sandra Viegas explicou às gestantes como serão os primeiros dias de contato com o bebê, esclarecendo o que é normal e os eventos inesperados que podem exigir atendimento especial

O Projeto Amor de Mãe, promovido pelo Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Três de Paulo, é referência no acompanhamento e apoio às gestantes neste momento tão especial para cada uma delas. Diversos ensinamentos são repassados em cada ciclo do projeto, como ocorreu na quinta-feira, 06, em que a médica pediatra Sandra Viegas falou às futuras mamães sobre os primeiros dias após o nascimento do bebê. “O que procuramos é explicar para as mães o que é normal no nascimento do bebê e o que pode ter de eventos inesperados, que são normais, mas que precisam ser atendidos e tratados”, explica.

A Dra. ressalta que o foco de sua conversa com as gestantes está em explicar como será o atendimento na Instituição, questão que causa dúvidas às futuras mães, principalmente as que terão seu primeiro filho. “Por não imaginarem como é uma sala de parto, de cesariana, elas podem ter algum temor. Então, nós fazemos um descrição do que vai acontecer a partir do momento em que o bebê nasce, e também falamos de algumas alterações que podem acontecer nos primeiros dois dias, que são normais, mas que precisam ser monitoradas”, complementa Sandra.

Segundo a médica, os ensinamentos ao longo do Projeto Amor de Mãe fazem com que as gestantes já cheguem ao HSVP mais preparadas para compreender os procedimentos por que irão passar. “Com as palestras do grupo, elas ficam mais preparadas para os eventos inesperados que podem vir a ocorrer e já ouviram falar, por exemplo, de um amarelão. Ao saber que isso pode ocorrer, conseguem passar pela situação com mais tranquilidade”, argumenta a pediatra.

Para Sandra, os encontros são momentos importantes também para que ocorra uma mediação entre o científico e a cultura popular. “Sempre tem uma avó ou tia que vêm com orientações que passam de geração para geração. Sabemos que nem sempre são as maneiras mais corretas de acompanhar o recém-nascido. Temos que explicar e orientar, respeitando a cultura de cada um, mas sempre orientando com o procedimento correto”, afirma.