Presença do mosquito vetor da doença poderá ser confirmada na hora (Imagem: Ilustração) |
A cidade de São Borja, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, deverá contar com laboratório próprio para analisar materiais de possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. O Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde prevê treinar uma equipe e, a partir de agosto, ativar a estrutura.
Segundo a diretora da Vigilância Sanitária, Janaína Leivas, inicialmente, a unidade funcionará no Laboratório de Fronteira, instalado no prédio da secretaria e mantido pela prefeitura municipal. A diretora explica que atualmente é preciso esperar dez dias para obter os resultados de exames realizados no município de Santo Ângelo. Ela diz que, com o serviço em São Borja, a solução poderá, conforme o caso, sair na hora.
Com as temperaturas mais baixas, a quantidade de focos de larvas do Aedes aegypti no município permanece em 209 desde o início de junho. Mesmo que o número não esteja aumentando, é mais de dez vezes superior às 19 ocorrências identificadas ao longo do ano passado. O Departamento de Vigilância Sanitária mantém a recomendação para que a comunidade ajude a equipe de 21 agentes do setor, preservando os pátios limpos e eliminando depósitos de água.
O órgão também instalou ecoponto para depósito de pneus sem uso na rua Riachuelo, esquina com Eddie Freire Nunes, no centro da cidade. A ideia é evitar que o material fique exposto no meio ambiente e se torne criadouro de larvas ou de mosquitos.
Além dos proprietários das 32 borracharias de São Borja, qualquer pessoa pode descartar pneus no local — se forem de oito a dez unidades, a prefeitura faz a coleta. Neste mês, a Reciclanip carregou 16 toneladas do produto para reciclar no município de Itajaí, Santa Catarina. Contudo, ainda existem componentes no ecoponto.