01 julho 2013

Tarefa acadêmica incentiva o empreendedorismo

Alunos apresentam o puff produzido com material reciclável
Planos de negócios e exposição dos produtos confeccionados com materiais recicláveis foram apresentados durante os seminários

Os alunos do 3º semestre B do curso de Administração da SETREM foram desafiados a construírem um plano de negócio para a criação de uma empresa. Através de grupos de até quatro integrantes, e após a definição do produto, eles criaram e realizaram uma pesquisa de experimentação no mercado alvo. De acordo com o professor Jesildo Lima, coordenador da atividade, os alunos desenvolveram pesquisa através de coleta de dados secundários sobre o perfil do cliente, tamanho do mercado pretendido, custos de produção e ou comercialização, além de construírem uma descrição detalhada das etapas, análise de investimentos e projeções de um negócio. A apresentação dos planos de negócios e exposição dos produtos foi realizada durante seminário nos dias 4 e 11 de junho.

Sete grupos desenvolveram seus planos de negócios, com empresas voltadas para produção e comercialização de móveis produzidos de material reciclável, alimentos, roupas linha executiva, instalação de uma vinícola, produção de acessórios femininos (bolsa produzida com materiais recicláveis), suporte para bombas e cuia, e, ainda, testes de produtos chamados energéticos (goma de marcar energética).

“O estudo detalhado de um empreendimento se torna necessário para estabelecer previamente os resultados pretendidos pelo negócio. Dentre os setes planos de negócios desenvolvidos, seis foram apresentados como viáveis e um necessitando repensar seu dimensionamento. Para os alunos, a experiência proporcionou atrelar as teorias vivenciadas em sala de aula com aspectos práticos de empreendedorismo”, explicou Lima.

O professor comenta que o plano de negócios é uma importante ferramenta detalhada do futuro empreendimento.  No Brasil, segundo dado divulgado pelo Sebrae em 2002, 49,4% dos negócios são fechados até dois anos de existência. “Mesmo sendo o segundo país - perdemos apenas para a Turquia - com maior taxa de empreendedorismo, empreendemos por necessidade, sem antes estudar o negócio. Na disciplina desenvolvida, cada acadêmico conseguiu atrelar as teorias aprendidas com os aspectos reais de simulação de criação de uma empresa. Plano de negócios não elimina os riscos de um empreendimento, mas os minimiza, buscando maior assertividade”, adverte.