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O vereador Antônio Lajús do PPS de Horizontina teceu críticas a administração municipal durante a sessão ordinária do parlamento da última segunda-feira dia 23 de setembro.
Para o edil do PPS o governo de Nildo Hickmann está preocupado com coisas grandiosas e deixando de lado as pequenas, que também são importantes. Embora reconheça que o investimento de R$ 800 mil na recuperação de vários trechos do asfalto urbano seja necessária, Lajús reclama de alguns investimentos feitos pela área da Educação.
O edil questiona altos valores dispensados para contratação de palestrantes para eventos, reunindo gente de toda a região, mas que nas escolas da rede municipal não está dando resultado. O edil denunciou que falta até mesmo giz para escrever no quadro negro as lições escolares e algumas escolas convivem com goteiras: -“Chove dentro” diz o vereador oposicionista, e a informação repassada as diretoras é que não há recursos para as melhorias. –“ São obras para inglês ver”, dispara o parlamentar, cobrando melhores salários aos professores e melhoria na infraestrutura dos educandários.
O vereador anunciou que não utilizará mais os meios de reivindicar formalmente via ofícios obras e serviços da administração ou pedido de informações, pois não está havendo a resposta a seus pleitos. Diz que usará a imprensa para cobrar essas demandas.
O edil do PPS ainda citou em tom irônico, a palavra “Querida Comunidade” termo usado pelo prefeito Nildo Hickmann sempre que se pronuncia ao referir-se a Horizontina, destacando que a querida comunidade está tendo suas preocupações proteladas por outros interesses do governante, que são acomodar a ´”companherada” aumentando o número de cargos de confiança e o futuro político de aliados.
Lajús citou três exemplos de pressões que comprovam que o governo de Nildo, quer ampliar os CCs para cumprir promessas de campanha: -“ Um vereador meu colega cobrou e se tornou público, que para continuar aprovando projetos queria mais três cargos, outra ex-candidata a vereadora cobrou publicamente pelas redes sociais o cargo que lhe fora prometido, e teve um secretário do atual governo que levou uns “sofenão” de um filiado que lhe cobrava o cargo para a esposa”, conclui.