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| Participantes foram divididos em quatro grupos para acompanhar as explicações em cada estação |
Na sexta-feira, 22, foi realizado no campus da Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM) o Dia de Horticultura, atividade que destacou também a fruticultura e floricultura. O evento reuniu estudantes do Curso Técnico em Agropecuária (CTA) e superior em Agronomia da Instituição, além de produtores e técnicos agrícolas da região. A abertura teve a palavra do Diretor da SETREM Flávio Magedanz, que falou sobre a importância dos dias de campo realizados e o potencial de crescimento da horticultura na região. Após os participantes foram divididos em quatro grupos, para acompanhar as explicações em cada uma das estações.
Estação 1:
Desempenho de cultivares de morango de "dia curto e dia neutro" nas condições edafoclimáticas da região Noroeste do RS, com o palestrante José Ernani Schwengber, doutor em Sistema de Produção de Base Ecológica, representante da Embrapa Clima Temperado. Nesta estação os participantes receberam informações sobre os sistemas de produção, cultivares de dia curto e dia neutro, as diferenças entre o cultivo normal e sistema orgânico, uso do mulching e estratégias para aumentar o tempo de produção. Além disso, foram apresentados os resultados do cultivo de morangos na área experimental da SETREM.
Estação 2:
Monitoramento e manejo de pragas em frutíferas, com a palestrante Cinei Teresinha Riffel, doutora em Fitossanidade/Entomologia Agrícola, representante da SETREM. A palestrante destacou as principais pragas que atacam a cultura do pêssego. Segundo ela, a broca das ponteiras é uma das principais pragas. "É uma pequena larva que ataca a ponta dos galhos, tornando o ramo improdutivo e causando a morte. Uma larva pode atacar de três a sete galhos, além da fruta. O controle é realizado através de monitoramento das mariposas, com armadilhas, observando o nível de controle para tomar providências e fazer o controle químico ou biológico", destaca Cinei. Outra praga é a mosca das frutas, que ataca diversas frutíferas. A mosca não reside no pomar. Para o controle é feito o monitoramento ao redor do pomar com cartelas adesivas específicas. A palestrante destacou também os cuidados com o uso de produtos químicos, devido ao resíduo que pode ficar nos frutos. Nessa estação chamou atenção do público o método de controle biológico, fazendo-se o uso de vespas para o controle de pragas.
Estação 3:
Produção de mini hortaliças e baby leaf, com a palestrante Ana Paula Cecatto, mestre em Agronomia, representante da Universidade de Passo Fundo (UPF). As mini hortaliças ainda são pouco conhecidas na região. Com um custo mais elevado de produção e, ao mesmo tempo, um alto valor de mercado, elas possuem as mesmas características das hortaliças normais. "As mini hortaliças vieram para suprir as necessidades de mercado, pois as famílias diminuíram de tamanho, com menos integrantes. Diminuem o desperdício de alimentos e despertam grande interesse para uso em restaurantes, para a preparação de pratos com porções individuais. Além disso, buscou-se um produto para atingir o publico infantil, com uma apresentação diferente e que despertasse a curiosidade de experimentar", explica Ana Paula.
Estação 4:
Produção de flores em vaso (gerânio e gérbera), com Claudinei Schmidt, mestre em Agronomia, e Edson Becker, Técnico em Agropecuária, representantes da SETREM. Nesta estação os palestrantes destacaram a importância do manejo correto da adubação, uso de substrato e a nutrição das plantas com macro e micro nutrientes, no cultivo de flores. Foi abordado também o cultivo de gerânio e gérbera.
