22 novembro 2013

Mobile Payment: você ainda vai usar


Os serviços financeiros móveis, também chamados de m-payment, foram regulamentados pelo governo no início deste mês. A Lei nº 12.865 abriga um conjunto de regras do Banco Central (BC) que permitem realizar pagamentos via dispositivos móveis (smatphones, tablets, etc), passando pelo banco ou não.

Assim como no uso do cartão de crédito, será possível apenas autorizar uma compra e posteriormente, pagar a fatura. Outra opção é utilizar o débito automático, após inserção de dados e senhas que comprovem a titularidade do comprador e usuário da conta.

Com cerca de 30 milhões de usuários de smartphones no Brasil, de acordo com a eMarketer, este tipo de modalidade de pagamento estará de fato presente na vida dos consumidores brasileiros em breve.

Hoje, já existem diversos serviços realizados via dispositivos móveis, até mesmo a complexa gestão de uma empresa. “Na TECNICON acompanhamos as tendências globais e identificamos a naturalidade dessa migração do desktop para os modelos móveis. Por isso, nosso software de gestão já está disponível para ser totalmente utilizado nesse novo contexto, com toda segurança”, conta Claudiomiro Fernando Rex, CEO da TECNICON – única empresa do RS na lista das 50 maiores de software do país.

As operadoras de telefonia também estão focadas em oferecer cada vez mais produtos e serviços nessa linha e acreditam que serviços financeiros móveis são uma das fontes de renda mais promissoras no futuro. Evidência disso é a criação de unidades de negócios especializadas para este serviço dentro das operadoras.

A Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria e inteligência de mercado, estima que o total de brasileiros cadastrados nesses serviços atingirá os 80 milhões em 2018 e os esforços de comunicação das empresas farão do mobile payment um hábito comum entre a população brasileira.

De acordo com as novas normas do BC, todos os serviços de pagamento móveis deverão conversar entre si, ou seja, permitir a transferência de saldos para outras instituições. Também devem ser utilizáveis por diferentes agentes, como por exemplo bancos e operadoras de telefonia.

Para o CEO da TECNICON, não há dúvidas de que o mundo agora é móvel e as empresas devem adequar seus produtos e serviços para este cenário de mobilidade total das transações. Fique certo: você ainda vai usar.