Por decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, Martin Schulze, o ex-diretor da Assembleia Legislativa Ubirajara Macalão deve reassumir o cargo e receber vencimentos não-pagos desde 2007.
A informação foi dada pelo advogado de Macalão, Giulio Perillo. Perillo diz que o processo administrativo que resultou na demissão de Macalão foi considerado nulo em razão de supostas irregularidades. Cabe recurso ao Tribunal de Justiça (TJ) do Estado e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
— Houve a nulidade total do processo administrativo. Ele volta para a Assembleia e volta a ter o salário que tinha desde maio de 2007 até agora — explicou o advogado.
Após seis meses de investigação no Legislativo, Macalão foi demitido, em dezembro de 2007, por ser considerado o pivô da fraude dos selos.
Durante sete anos, um esquema de compra irregular de selos desviou cerca de R$ 3,3 milhões dos cofres da Assembleia.
Schulze já havia concedido liminar em favor da volta de Macalão, que foi cassada pelo presidente do TJ, Arminio da Rosa, em março de 2008.
