O investimento foi anunciado na quinta-feira, 13, em Ijuí, no Porto Seco que a própria Camera Agroalimentos construiu naquele município. A nova fábrica vai produzir biodiesel a partir de óleos vegetais e gorduras animais. Terá a capacidade inicial de produzir 300 mil litros diários de biodiesel (o que significa a transformação de 35 mil sacas de soja/dia), concentrando investimento aproximado de R$ 30 milhões, gerando de cerca de 400 empregos na fase de construção e 200 entre diretos e indiretos na fase de operação. Deve entrar em operação a partir de abril de 2010.
Segundo Roberto Kist, diretor Industrial e de Planejamento da Camera, a nova planta agregará na produção agrícola primária da região de Ijuí mais de R$ 40 milhões, “impactando e fortalecendo também a agricultura familiar, através do programa do Governo Federal denominada ‘Selo Combustível Social’, ao qual a Camera já iniciou o processo de obtenção”.
A transformação de óleos vegetais em combustíveis é considerada uma operação industrial complexa, inovadora e moderna, que demanda grande escala de produção (300 mil litros/dia), regime de trabalho intenso (5 turnos de trabalho/24h por dia/7 dias por semana/12 meses ao ano) e sinergia logística (rodo-ferroviária). Se esta produção for transformada em sacas de soja, significa aproximadamente a industrialização de 35.000 sacas de soja por dia.
Esta planta, segundo Roberto Kist, coloca Ijuí e região no cenário da cadeia do biodiesel que esta em formação no Rio Grande do Sul e Brasil.