
Outros, como o Tchê Barbaridade, tentam o meio-termo. Será o início do fim da tchê music? E eles serão aceitos de volta nos CTGs? Pelas palavras do presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF), Manoelito Savaris, não vai ser tão simples assim.
– Se voltarem a fazer música gaúcha tradicional, tendo a postura adequada, serão contratados. Mas poderão ter dificuldade, pois haverá desconfiança – acredita o tradicionalista.
Quando à orientação repassada aos patrões dos CTGs...
– Quem for contratá-los terá que tomar cuidados. Eles terão que comprovar que voltaram ao tradicionalismo – sustenta Manoelito. – Se quiserem disputar o mercado dos CTGs que venham por inteiro. Existem 900 galpões de CTGs realizando bailes, fandangos, pelo Rio Grande do Sul!
Crítico do radicalismo com que tradicionalistas tratam a questão, o folclorista e pesquisador Paixão Côrtes ressalta:
– Sou contra qualquer medida proibitiva, mas sou a favor de conceituação, da diferenciação dos estilos.
E pondera:
– Todo modismo tem tempo limitado, é circunstancial, consumista.