A governadora Yeda Crusius levou apoio e solidariedade nesta sexta-feira (27/11) a Três de Maio, município atingido por tornado na quarta-feira (25/11). Após desembarque do helicóptero, Yeda seguiu para o distrito de Progresso, com 1,5 mil habitantes e distante a 20 minutos do Centro de Três de Maio. Foi área onde o tornado causou forte destruição.
Junto com o prefeito Olívio José Casali, Yeda visitou locais, entrou em residências, verificou estragos e conversou muito com moradores. Nesta semana o município já recebeu 800 telhas e hoje chegaram kits de limpeza, água, cestas básicas e lonas plásticas. "Temos de amparar a nossa gente. As comunidades são muito organizadas e solidárias. Hoje, nosso Estado é um corredor de mudanças climáticas das frentes frias vindas do Uruguai e da Argentina. O governo do Estado está mobilizado, assim como aconteceu no primeiro ano, em 2007. Não há nada mais importante do que governo, prefeitura e comunidade estarem unidas neste momento, pois o fenômeno aconteceu em quase todo o mês de novembro", disse a governadora.
Yeda, Casali e o secretário de Obras Públicas, José Carlos Breda, além de secretários municipais também foi à Vila Esperança, em Três de Maio. Novamente conversou com moradores, falou das providências e das medidas de socorro adotadas pelo governo do Estado para diminuir o sofrimento da população prejudicada pelas alterações do clima. Foi recepcionada por servidores no gabinete do prefeito, quando ouviu agradecimentos do prefeito pelo empenho e pela agilidade do governo.
Depois dos contatos, a governadora sobrevoou a região e Três Passos. Segundo Casali, nunca houve fenômeno igual ao visto nesta semana. Ele usou as mesmas palavras para elogiar o trabalho da Defesa Civil do Estado: "Nunca houve na história do Rio Grande do Sul, tanta capacidade e dinamicidade quanto ao trabalho da Defesa Civil no Estado". Quando a governadora Yeda soube da tragédia, "a Defesa Civil nos ligou imediatamente e nos prestou socorro".
Casali também destacou a atuação do subchefe da Defesa Civil do Estado, coronel Joel Prates Pedroso, e do chefe da Casa Militar, João Batista Gil, entre outros oficiais, "que tomaram todas as providências necessárias".