Para tentar impedir que o Hospital de Guarnição de Santo Ângelo feche, moradores abraçaram simbolicamente o prédio do Exército no final da manhã desta segunda-feira. A partir de janeiro, o hospital que tem 80 anos deverá funcionar apenas como posto médico.
A medida foi determinada em outubro pelo Exército e atinge também os hospitais militares de Uruguaiana e Cruz Alta. As autoridades dos municípios querem reverter a medida no campo político. No dia 18, haverá audiência sobre o assunto na Assembleia Legislativa. Também estão previstas reunião até dezembro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Conforme o secretário da Saúde do município, Luis Carlos Cavalheiro, o fechamento da unidade militar sobrecarregará o Hospital Santo Ângelo.
—Cerca de 3 mil a 5 mil pessoas são usuárias do Hospital de Guarnição. Com o fechamento, esse contingente seria atendido pelo Hospital Santo Ângelo, que não suportaria esse atendimento— explica Cavalheiro.