O Consórcio Antiferrugem já identificou 50 focos no país. Metade deles estão em áreas comerciais no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais. Os outros 25 casos foram em soja voluntária, um deles aqui em Três de Maio. Apesar de reunir condições climáticas favoráveis à incidência de ferrugem asiática - chuva e umidade - as lavouras de soja do Rio Grande do Sul apresentam risco mínimo de ocorrência da doença neste momento. De acordo com a Emater, isso se deve ao plantio atrasado, e ao fato das lavouras apresentarem poucas plantas. Normalmente, a ferrugem tende a aparecer no Estado a partir da segunda quinzena de janeiro, período em que as plantas estão maiores e aumenta a população do fungo, que se propaga pelo vento desde países como Bolívia, Argentina e Paraguai. Segundo o engenheiro agrônomo da Cotrimaio, João Carlos Loro, os produtores devem monitorar as lavouras, especialmente as que foram implantadas em outubro. Loro diz que devem haver mais casos na região e a ferrugem asiática deverá aparecer mais cedo nesta safra.