A governadora Yeda Crusius autorizou, nesta segunda-feira (21), o repasse de R$ 1 milhão para obras de recuperação de dez distritos industriais em municípios gaúchos. Os recursos serão utilizados na infraestrutura como rede de microdrenagem pluvial, sistema de tratamento do esgoto cloacal e a pavimentação interna, entre outros. A ação faz parte do Programa Estruturante Mais Trabalho, Mais Futuro, da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai) e tem como meta a atração de empreendimentos industriais que induzam o crescimento econômico regional, com geração de emprego e renda.
"Nossa política de crescimento do Estado passa pela regionalização econômica. Com distritos industriais em condições de receber novos empreendimentos, teremos a geração de emprego e renda e o desenvolvimento municipal e da região", definiu a governadora. Yeda Crusius destaca que foram pensados, remodelados e colocados em execução programas e ações eficientes na atração de novos investimentos, diversificação da matriz produtiva e inovação tecnológica. Entre eles, destaca o Fundo Operação Empresa (Fundopem-RS) e o Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial (Integrar/RS).
Os Termos de Cooperação foram firmados com dez municípios, de diversas regiões do Rio Grande do Sul. Foram eles: Caiçara (R$ 88,2 mil), Carazinho (R$ 370,3 mil), Colorado (R$ 100 mil), David Canabarro (R$ 50 mil), Paraí (R$ 50 mil), Selbach (R$ 100 mil), Serafina Corrêa (R$ 50 mil), Victor Graeff (R$ 100 mil), Vila Lângaro (R$ 100 mil) e Osório (R$ 50 mil).
A construção do processo se dá através da ação de técnicos da Sedai junto às secretarias municipais de Desenvolvimento, que, por sua vez, promovem a criação dos distritos através de lei, fazendo um plano de retorno e obtendo a licença ambiental, permitindo, assim, a transferência de recursos do Estado para a organização da área industrial.
A prioridade do Programa Estruturante Mais Trabalho, Mais Futuro é promover um desenvolvimento econômico sustentável, estimular indústrias não poluentes e buscar a organização de micro e pequenas empresas em redes que potencializem a sua capacidade competitiva. A estratégia é articular parcerias entre setor público e privado, em especial a aproximação das empresas com as universidades e centros de desenvolvimento tecnológico.
