11 agosto 2010

Empresária acusada de matar marido, irmã e sobrinha não vai a juri popular

A justiça determinou que empresária acusada de matar marido, irmã e sobrinha em Novo Hamburgo não irá a juri popular. Roselani Radaelli Picinini D'Ávila, de 48 anos, foi diagnosticada como doente mental pelo Instituto Psiquiátrico Forense (IPF). Ela já cumpre medida de segurança no Instituto há um ano e meio, o que representa metade da pena.
Roselani confessou ter matado a facadas o marido, o empresário Flávio Machado D'Ávila, a irmã, Rosângela Radaelli Picinini de Freitas, e a sobrinha, Maria Francisca de Freitas, em abril de 2009.
Segundo o juiz da 1ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, André Vorraber Costa, a empresária foi considerada incapaz de discernir o certo do errado pelo laudo do IPF.
— Além disso também foi levada em consideração toda a prova existente no processo, que respaldava, no meu entendimento, a conclusão dos peritos do IPF — explicou o juiz.
Na época do crime, Roselani deixou cartas anunciando os assassinatos. Nos textos justificou que enfrentava dificuldades financeiras e queria evitar o sofrimento da família. Disse ainda que pretendia matar a mãe.
O Ministério Público de Novo Hamburgo afirmou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado assim que for notificado oficialmente da decisão.