24 agosto 2010

Santa Rosa recebe mais um incentivo do Ministério da Saúde

Durante a Reunião Macrorregional de DST/Aids 2010, realizada de 18 a 21 de agosto em Santa Catarina, foi confirmada a inclusão do município de Santa Rosa para o recebimento do Incentivo ao Desenvolvimento de ações em DST/AIDS do Ministério da Saúde.
Esse incentivo trata-se de recurso financeiro para que os municípios desenvolvam ações de promoção prevenção e assistência às pessoas vivendo com HIV/AIDS. Também visa controlar a epidemia, diminuir o número de casos novos e garantir boa qualidade de vida aos infectados e doentes de AIDS. O evento realizado em Florianópolis, teve a finalidade de avaliar as estratégias de DST/HIV/Aids e as principais coinfecções (Tuberculose e Hepatites Virais), nos diferentes níveis de atenção à saúde nos três Estados da Região Sul.
O município de Santa Rosa, através da FUMSSAR, realiza o atendimento aos portadores do vírus HIV e aos doentes de AIDS, desde 2002, no SAE (Serviço de Atendimento Especializado em DST/AIDS). Para os próximos anos Santa Rosa vai elaborar anualmente o seu próprio Plano de Ações e Metas e receberá diretamente do Ministério da Saúde R$ 75 mil anuais. De acordo com o Dr Luís Antônio Benvegnú, coordenador do SAE de Santa Rosa e que estava presente no evento, “Com estes recursos poderemos incrementar muito as nossas ações de prevenção da doença, evitando o aumento de casos novos e garantindo a saúde da população”.
Atualmente o SAE de Santa Rosa acompanha cerca de 120 pacientes, sendo que destes, aproximadamente 60% usam medicamentos para controlar a infecção. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que existam cerca de 600 mil pessoas infectadas, sendo que destas 350 mil não sabem da sua situação. Entre os 250 mil restantes, por volta de 80 mil usam medicação. Supondo que a situação em Santa Rosa, seja semelhante a do Brasil, teríamos quase 170 pessoas infectadas que não imaginam serem portadoras do vírus. Por isso, as prioridades do Plano de Ação de Santa Rosa, priorizam a prevenção e o diagnóstico precoce, “Quanto mais cedo é realizado o diagnóstico maiores são as chances de evitar as complicações graves da doença e garantir uma boa qualidade de vida às pessoas”, destaca Dr. Benvegnú.