29 setembro 2010

Último debate esquenta disputa eleitoral na corrida ao Palácio Piratini

Às vésperas das eleições de 3 de outubro, os gaúchos acompanharam, na noite desta terça-feira, na RBS TV e na Rádio Gaúcha, o último confronto entre sete candidatos ao Palácio Piratini. O confronto foi marcado por enfrentamentos entre os candidatos e críticas a atual administração. Participaram Aroldo Medina, do PRP, Carlos Schneider, do PMN, José Fogaça, do PMDB, Montserrat Martins, do PV, Pedro Ruas, do PSOL, Tarso Genro, do PT, e Yeda Crusius, do PSDB. Entre os temas abordados estiveram investimentos, educação, saúde, segurança e emprego. 
Um dos pontos mais quentes do primeiro bloco foi o confronto entre Aroldo Medina e Yeda Crusius sobre o tema finanças públicas. Ele levantou suspeitos de empresas fantasmas que ganharia licitações no governo estadual. Yeda pediu a Medina que formalize a denúncia, que ela mandaria investigar. Disse que não pode falar sobre o que não conhece. Medina adiantou que dará uma coletiva na manhã desta quarta-feira para mostrar provas de uma destas empresas. 
No segundo bloco, foi a vez de Yeda trocar farpas com Pedro Ruas sobre acusações de fraude que envolveria o nome da governadora. Ruas insistiu que Yeda é ré, já que a dúvida reside na questão da competência de quem vai julgá-la: 
— A senhora é tão ré quanto antes, o que há é uma discussão de quem vai julgá-la, se Santa Maria ou Brasília — disse ele, sobre o processo de improbidade administrativa. 
— O senhor fugiu do processo, com sua imunidade parlamentar, no processo a Carlos Crusius. O senhor é réu, eu não — rebateu Yeda. 
Yeda debateu com Tarso Genro no quarto bloco sobre o ajuste fiscal no crescimento do RS. Ela provocou o adversário: 
— Tarso diz que o RS não existe, que estamos isolados. Como? — indagou ela, que defendeu que o Estado cresce mais que o Brasil, tem a menor taxa de desemprego do país e atraiu R$ 53 bilhões de investimentos. 
— Braskem e Polo Naval são investimentos do governo federal. O governo do RS tem sido muito tímido — respondeu o petista, que lembrou os atritos de Yeda com o vice-governador, Paulo Feijó, durante a administração dela.
O programa teve cinco blocos com perguntas livres e temas propostos pela equipe da RBS. A mediação do debate foi do jornalista Lasier Martins. Julio Flores, do PSTU, e Humberto Carvalho, do PCB, não participaram por não ter representação na Câmara.
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