Na madrugada desta terça-feira, duas pessoas morreram em acidente em Nova Bassano. |
Os oito feriados que 2010 teve até aqui deixaram nas ruas e estradas gaúchas um saldo de pelo menos 191 mortos. É como se um Boeing lotado tivesse caído no Estado e matado os passageiros. O problema é que, à diferença de um acidente aéreo, os gaúchos parecem reagir com apatia à mortandade.
A cada novo feriado, os alertas se repetem – e as mortes também. Neste feriadão de Finados, chegavam a ao menos 28 os mortos, até a noite de ontem. Em sua maioria, as vítimas eram homens de até 30 anos, que dirigiam por rodovias à noite e que se acidentaram sozinhos. É um perfil que as autoridades de trânsito estão fartas de conhecer. Mesmo assim, elas têm pouco êxito na tarefa de estancar o massacre das estradas.
Para o tenente-coronel Edar Borges, do Comando Rodoviário da BM, as velhas soluções simplistas não vão resolver o problema.
— Não se pode atacar de um lado só. Se não houver a ampliação da educação de trânsito, engenharia de tráfego sem erros, uma legislação mais dura, não chegaremos lá — diz.
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