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| O feno de palha de arroz foi uma alternativa usada pelos pecuaristas para manter o peso dos animais |
O pasto seco e amarelado que estava tomando conta do cenário rural da Fronteira Oeste vai dar lugar em sete dias – tempo aproximado que a pastagem leva para crescer – a campos verdes, cenário típico da região. A mudança de um quadro desolador para recuperação se deve à média de 200 milímetros de chuva que caíram em alguns dos municípios da Fronteira nos últimos três dias.
Nas lavouras de arroz, a chuva também trouxe alívio para os produtores. Ainda que a precipitação tenha vindo acompanhada de vento e um pouco de granizo, os especialistas garantem que os benefícios para a região compensam os pequenos estragos.
Produtores de gado, há cerca de 45 dias, lançaram mão de suplementos alimentares para o rebanho não perder peso, o que onera o custo de produção dos pecuaristas. O gerente do escritório da Emater em Uruguaiana, João Carlos Battassini, explica que o volume de chuva foi suficiente para amenizar a situação de seca, e as pastagens devem voltar ao normal em uma semana. Foram registrados, em consequência do vento que chegou a ultrapassar 90 quilômetros por hora em algumas localidades, pequenos estragos em estufas de hortigranjeiros e frutas como o morango.
