06 dezembro 2010

Proibida na vida real, a bigamia rola solta na tela da tevê

Em Passione, Berilo (Bruno Gagliasso) se casou
com Jéssica (Gabriela Duarte, à esquerda) e 
Agostina (Leandra Leal, à direita)
Bigamia é crime no Brasil. Mas nem a lei faz com que muitos personagens se contentem apenas com uma mulher. A maioria deles transforma o fato de ter uma, duas ou até três parceiras em comédia. Não é mesmo, Berilo (Bruno Gagliasso)?
E quem não se lembra do motorista Tabaco, garanhão vivido por Osmar Prado em Roda de Fogo (1986)? Foi antológica a cena do casamento, com suas três mulheres (vividas por Claudia Alencar, Inês Galvão e Carla Daniel) esperando o polígamo no altar. Divertido também era acompanhar as aventuras amorosas do caixeiro viajante interpretado por Ney Latorraca na minissérie Rabo de Saia (1984). No fim dos anos 1920, Quequé tinha três famílias, uma em cada Estado.
Algumas vezes, a bigamia na TV faz parte da cultura de um povo, como no caso dos muçulmanos, em O Clone (2001). Já casado com Jade (Giovanna Antonelli), Said(Dalton Vigh) decide ter Ranya (Nivea Stelmann) também como mulher. Mas há os que a praticam por maldade. Senhor de Montserrat (Carlos Vereza) mantinha a mulher (Ítala Nandi) presa e casava-se com Rosália (Glória Pires) em Direito de Amar (1986).